A crise global trazida pela pandemia atual certamente modificou, e ainda deve modificar, a capacidade financeira das pessoas. Mais do que nunca, elas procuram controlar as suas finanças por meio de plataformas móveis, evidenciando a necessidade de se prestar ainda mais atenção à relação dos clientes com os PFMs.
Prova disso é que, somente em 2020, o número de usuários de banco digital era de 2,4 bilhões. E esse número deve subir para 3,6 bilhões até 2024 – um aumento expressivo de 54%. Nem é preciso dizer que a importância do mobile para o setor de serviços financeiros tende a aumentar, não é mesmo?
Mas não é só a crise que vai deixar a sua marca nesse setor. A chegada do Open Banking, como sempre reforçamos, trará uma importante quebra de paradigmas, colocando o cliente numa posição bastante diferente da atual. Empoderado, decidindo com quem quer compartilhar seus dados, ele agora espera uma gama de novas ferramentas que possam ajudá-lo a melhorar a sua saúde financeira.
O cenário atual
Apesar das oportunidades trazidas pela crise e pela chegada do Open Banking, a capacidade atual das instituições financeiras de aproveitarem esse potencial deixa muito a desejar. De acordo com um estudo da KPMG, cerca de 63% dos CEOs do setor bancário admitem que compreendem as necessidades de seus clientes e que precisam melhorar significativamente a forma de atendê-los. Entendem, também, que sem aproveitar os dados certos para personalizar suas ofertas, os aplicativos de mobile banking atuais não estão trazendo valor suficiente para seus usuários, o que é uma pena. E é uma pena porque esses mesmos executivos muito provavelmente ainda não enxergam que um PFM habilitado de forma correta, especialmente com as possibilidades oferecidas pelo Open Banking, promove o acesso a uma faixa maior de dados que, por sua vez, permitem a geração de insights e estratégias de prospecção e fidelização que antes nem existiam.
Fornecendo visão completa da saúde financeira do cliente, conselhos personalizados para ajudá-los em suas jornadas financeiras e ótimas ferramentas para instigá-los a administrarem melhor seu dinheiro, as instituições podem ir muito além. Mas, se quiserem fazer isso de forma correta, precisam agir logo.
O momento é agora
Como já dissemos, uma ferramenta de PFM adequada a explorar a funcionalidade de Open Banking precisa ser preditiva, com insights personalizados que ajudem os clientes a economizarem seu dinheiro antes de gastá-lo, e não depois.
Por isso, aplicativos e plataformas de internet banking precisarão, acima de tudo, entregar percepções úteis e personalizadas aos seus clientes. Aquele gráfico estático de fim de mês, mostrando que o cliente gastou mais do que deveria em entretenimento, por exemplo, já não será suficiente. Em vez disso, as instituições deverão ir muito além, oferecendo uma visão de orçamento que seja prospectiva e preditiva. Elas terão que ser capazes de mostrar aos seus clientes, só para dar um exemplo bem ilustrativo, que eles precisarão cortar determinados gastos se quiserem pagar determinada conta na data.
As instituições financeiras precisarão, mais do que nunca, se tornar grandes parceiras dos clientes, oferecendo a eles todo o aconselhamento necessário para fazê-los economizar, em vez de influenciá-los a gastar mais. E deverão fazer isso por meio de sistemas intuitivos e envolventes, bem diferente do que fazem hoje. Fácil? É claro que não. E é justamente por isso que reforçamos: é preciso agir agora!
Fontes: https://shortest.link/1rPC | https://shortest.link/1o0j | https://shortest.link/1o0