Toda mudança gera desconfiança e contar com segurança é fundamental.
E, com a mudança do momento, o Open Banking, não é diferente. O também chamado Sistema Financeiro Aberto nos foi apresentado como revolucionário, com implicações em um ponto muito sensível da vida da maioria da população: o financeiro. Mas, se formos um pouco mais além, esta mudança terá forte impacto numa série de aspectos das pessoas que vão passar a lidar de maneira diferente não apenas com o dinheiro, mas com as suas informações mais pessoais: os seus dados. E tudo isso precisando urgentemente, e de uma vez por todas, lidar com a tecnologia envolvida em todo este processo.
Isso, é claro, para quem ainda não tem essa afinidade. Mas até os mais experientes digitais, por exemplo, ficam apreensivos diante do novo. Em se tratando de dados e dinheiro, o medo de vazamento de um que resulte na perda do outro é algo que não foge aos pesadelos de ninguém.
Para nossa alegria – e sono tranquilo -, se há algo que foi fortemente trabalhado para que o Open Banking seja implementado no Brasil é a segurança. E aqui vale ressaltar que o nosso Sistema Financeiro já é um dos mais modernos e seguros do mundo, ok? Ainda assim, o Banco Central e demais envolvidos na estruturação do Open Banking por aqui não partiram do zero. Eles observaram e estudaram experiências mais consolidadas, como na Europa, por exemplo, e se empenharam na adaptação do que viram à nossa realidade e capacidade de oferecer algo realmente bom e seguro.
E não foi só em termos tecnológicos que isso se deu. A legislação que reúne as diretrizes que devem ser adotadas e cumpridas pelas Instituições Financeiras (IFs) que fizerem parte do Open Banking, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), também partiu do que foi escrito no velho continente, aperfeiçoando pontos que faziam mais sentido para o nosso Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Estar preparado é preciso
Legislação e tecnologia vêm se desenvolvendo desde então para que o Open Banking seja forte e seguro no Brasil. As IFs que ainda não encontraram uma forma adequada de utilizar a tecnologia, sobretudo para garantir a segurança e a transparência no uso dos dados dos seus clientes, precisam fazer isso. A LGPD determina este caminho, mas cada uma é responsável pelo cumprimento correto do que diz a lei. As IFs precisam desenvolver as técnicas operacionais necessárias para cumprirem devidamente a legislação ou buscar empresas que as auxiliem com isso.
O Banco Central também elaborou normativas muito contundentes e desenvolveu sistemas complexos de criptografia que dão ainda mais segurança na circulação e no armazenamento de dados dos clientes. Como dissemos, às IFs, cabe trazer isso para dentro das suas operações de maneira rápida e eficiente. E tem experiência melhor do que ter a certeza de que se está em segurança?
Para a Akropoli, segurança é fundamental
Aqui na Akropoli a segurança é levada muito a sério. Não temos acesso ao usuário final, nosso contato é com a instituição financeira que, como já explicamos, dispõe de uma série de recursos que devem garantir a segurança da informação dos seus clientes. Mantendo uma porta única e exclusiva com cada uma das IFs que atendemos, operamos com o máximo de recursos e conhecimento para que não haja espaço para qualquer invasão neste ponto de contato.
Nosso CTO, Flávio Ceci, explica que a Akropoli está pronta para atender a todas as instituições que queiram incluir o nosso serviço no seu portfólio, garantindo absoluta segurança no fluxo de dados decorrente deste processo.
“No que diz respeito à tecnologia, estamos prontos. O que leva um pouco mais de tempo para que isso seja feito de maneira ainda mais ágil é a otimização de uma parte do processo que inclui a documentação exigida para que tudo isso esteja em acordo com a LGPD” explica.
Sobre como lidar com toda essa mudança, Flávio faz uma alerta para o usuário final, ou seja, as pessoas que agora passam a ter maior controle sobre os seus dados e sobre como e para quem disponibilizá-los.
“A população brasileira adere muito facilmente às tecnologias. Sempre foi assim e, com a pandemia, quando se exigiu uma necessidade e uma velocidade muito grandes para lidar com novas ferramentas, isso ficou ainda mais claro. É preciso, porém, cuidar e seguir pontos conceituais importantes, como não clicar em qualquer link que recebe, por exemplo. Como sempre alertamos, contar com segurança é fundamental”.
Vamos combinar que ter cuidado é uma contrapartida razoável, não é mesmo? Se pegarmos tudo o que está sendo estruturado para que o Open Banking venha para facilitar e melhorar a vida das pessoas, fazer essa nossa parte fica até mais fácil.